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Tópico III - A Química da Vida (Bioquímica)

Critérios de Avaliação dos Objetos de Aprendizagem

Segundo Oliveira, Oliveira e Quartiero (2013), “os Objetos de Aprendizagem são uma interessante possibilidade de (re)construção do conhecimento e de exercício da autonomia na aprendizagem dos  alunos, pois, além de possibilitar a interação entre o aluno e o conteúdo”, motivam a aprendizagem dos mesmos. Devido a sua importância, os OA são estudados por diferentes grupos de pesquisa e muitos autores (SANTOS; AMARAL, 2012; REATEGUI; BOFF; FINCO, 2010; GODOI; PADOVANI, 2008; ARAÚJO et al., 2007; NESBIT, 2003) discutem os critérios de avaliação a que devem ser submetidos esses recursos.

Vamos conhecer um pouco mais sobre esses critérios?

 

É importante que você saiba que os critérios de avaliação de OA mencionados aqui serão utilizados na primeira atividade deste tópico. Dessa forma, vamos apresentar uma proposta de avaliação que contempla diferentes dimensões desses recursos e que foi construída a partir do trabalho de diversos autores (REATEGUI; BOFF; FINCO, 2010; GODOI; PADOVANI, 2008; ARAÚJO et al., 2007; NESBIT, 2003).

 

Conteúdo: essa dimensão avalia a precisão e a veracidade das informações apresentadas no OA. Um objeto de aprendizagem com boa qualidade no conteúdo deve enfatizar seus pontos chaves e ideias significantes, além de fazer uma apresentação equilibrada, não detalhando-os em demasia.

Motivação: avaliar um OA no que se refere à motivação, mede sua capacidade de motivar e de despertar o interesse dos aprendizes. Gama (2007, p. 54) afirma que a motivação é “alimentada, reforçada e estimulada se houver informação e exposição da situação vivenciada fazendo com que o(a) estudante crie expectativa e estabeleça uma relação de compromisso desde o princípio da interação.” Os OA com atividades interessantes e desafiadoras apresentam um alto grau de motivação, enquanto que os descontextualizados geralmente não ganham a atenção do usuário do OA.

Interatividade: refere-se à interação do usuário com o OA. O grau de interatividade de um OA varia, de não interativo até um alto grau de interatividade. Um OA altamente interativo permite que o usuário interfira bastante na resolução de um problema ou durante a execução de atividades.

Usabilidade ou facilidade de utilização:  essa dimensão refere-se à facilidade na navegação, à ajuda ao usuário e à qualidade dos recursos utilizados. Nesse sentido, esse critério de avaliação deve verificar em que medida as interações com o OA são facilmente identificáveis, ou seja,  se a utilização do OA é intuitiva. Além disso, busca-se perceber o quanto o OA é agradável ou desagradável de se usar.

Retorno: essa dimensão pressupõe que um OA deve dar um retorno imediato às ações realizadas pelo usuário durante a interação. Por isso é importante verificar como esse mecanismo é informativo, para que o usuário avalie sua performance ao longo do processo.

Design: mede uma possível contribuição da apresentação visual (e auditiva, quando houver) do OA para reforço da aprendizagem. Essa apresentação deve ser agradável, clara e bem elaborada de modo a facilitar as interações com o usuário.

Reutilização: capacidade do OA ser usado em diferentes contextos de aprendizagem, aumentando sua potencialidade.


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