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Tópico I - O Lugar da Vida

Sugestão de Atividade 1.2: Pesquisa Escolar (Parte 1)

Nesta atividade, convidamos você a fazer a leitura de dois artigos, os quais trazem resultados de pesquisas realizadas junto a professores(as) e estudantes. Esses textos são fundamentais para a execução da atividade.

Mudanças geradas pela internet no
cotidiano escolar: as reações dos professores
,

de Rosane de Albuquerque dos Santos Abreu e Ana Maria Nicolaci-da-Costa.

Acessar

A pesquisa escolar em
tempos de
internet,

de Alessandra Sexto Bernardes e Olívia Paiva Fernandes.

Acessar

 

Após a leitura dos dois textos e levando em consideração suas reflexões, suas vivências na escola (seja como aluno(a), seja como professor(a)), indicamos algumas questões para serem respondidas por você. O essencial é que as opiniões expressas nas respostas sejam bem fundamentadas. Na resposta, não haverá o lugar para apenas o “sim” ou o “não”, o “concordo” ou “discordo”, para o “achismo”. É essencial que as suas respostas permitam de fato compreender o que você pensa sobre as questões postas.

O arquivo de texto contendo as respostas para as questões a seguir poderá ser postado no local indicado pelo (a) formador (a). Lembre-se de, no alto da primeira página do arquivo que criar para enviar, colocar seu nome completo e a escola à qual está vinculado(a).

 

Questões sugeridas

1. A internet é reconhecida como uma gigantesca biblioteca universal, em cujas prateleiras digitais qualquer pessoa pode colocar informações. Nisso, ela difere substancialmente de uma biblioteca tradicional, na qual sempre alguém decide o que colocar nas prateleiras e oferecer aos seus leitores. Assim, se criamos a maior biblioteca da história, também podemos ter criado o maior depósito de lixo da humanidade. Por outro lado, os hiperlinks ou "hipernós" criam possibilidades de navegações praticamente infinitas. Qualquer um, com um clicar depois do outro, pode se perder na imensidão de informações disponíveis. Como esses aspectos podem interferir na pesquisa escolar? Eles de fato significam riscos potenciais? e, se o fazem, como deve o(a) professor(a) agir para evitá-los?  

2. Algumas escolas ou professores(as) decidiram impedir que estudantes entreguem as pesquisas digitadas. Certamente, reconhecendo a questão do copy-and-paste, resolveram que as “pesquisas” devem ser entregues manuscritas. Como você vê essa exigência?

3. Como você constatou na leitura dos textos, a preocupação com o copy-and-paste nas “pesquisas” escolares é recorrente nos discursos dos(as)  professores(as). Mas a questão é: como evitar copy-and-paste? O que  você faria, ou faz, enquanto professor(a) para evitá-lo?

4. Na pesquisa de Alessandra Bernardes e Olívia Fernandes (2002, p. 7), conforme reportado no artigo, um estudante afirmou: “Aí não, você pega, que nem eu te falei, as melhores idéias, você junta e monta um trabalho mais completo, com idéias de vários profissionais, vários sites, de muita gente diferente”.

Para alguns, essa colagem de textos seria algo que se integra na cultura do remix, um conceito que aparece em trabalhos de DJs nos anos 1970, principalmente da web 2.0.

Outros dirão que esse trabalho de colagem de textos de diferentes autores e fontes na “pesquisa para a escola” ainda não representa de fato a autoria do(a) aluno(a), não tem valor como estratégia na construção do conhecimento.

Você, enquanto professor(a), tenderia a considerar válido esse tipo de remixagem em pesquisas escolares? Justifique sua resposta.

5. Como você pôde constatar na leitura dos artigos, alguns(mas) professores(as) tomam a pesquisa realizada na internet como mera cópia e tendem a exigir que os alunos façam sua apresentação na forma oral, atribuindo maior peso ao desempenho nessa apresentação no momento de avaliar. Há, ainda, outros professores(as), como registra o artigo de Rosane Abreu e Ana Maria Nicolaci-da-Costa (2006), que leem a pesquisa apresentada pelos(as) alunos(as) e devolvem-nas com uma série de questões sobre o conteúdo apresentado. Comente essas duas atitudes de professores(as).

 


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